segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Com medidas do governo, imóveis novos devem ter queda de preços




As medidas anunciadas pelo governo federal no início desta semana para desonerar o setor de construção civil devem causar uma queda nos preços de imóveis novos, segundo previsão dos profissionais do setor imobiliário.
Para eles, ainda não é possível saber qual será exatamente o impacto no preço final que terão os consumidores. Mas, a expectativa é grande em relação aos incentivos anunciados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, provocarem uma redução nos valores dos imóveis em lançamento.
“As incorporadoras estão trabalhando no limite, mas esta desoneração vai incidir no preço final, certamente. Não dá para saber de quanto será a redução no preço final, mas alguma coisa deve, sim, ser possível de reduzir”, apontou Basilio Jafet, presidente da Fiabci Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias) e vice-presidente do Secovi-SP, o sindicato da habitação, em evento em São Paulo.
Jafet acrescentou ainda que somente não é possível saber com exatidão de quanto será a queda nos preços pelo fato de ser frequente o uso de mão de obra terceirizada no segmento.
“Isso [a redução nos preços] vai depender da incidência da terceirização do serviço. Então, ainda não dá para falar em efeitos. Mas devemos ter um mercado aquecido em 2013″, completou.
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Entre as novas medidas de estímulo à construção civil, a desoneração da folha de pagamento, que proporcionará as empresas do setor deixarem de pagar 20% de INSS e passarão a pagar 2% sobre o faturamento, e a redução do Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% também sobre o faturamento, serão as de maior impacto para o barateamento dos imóveis.
“Não li o texto final da resolução, mas estas normas serão um grande estímulo para o mercado. Mesmo assim, acredito que as medidas poderiam ter sido melhores”, queixou-se o presidente do Secovi, Claudio Bernardes, no mesmo evento.
O governo da presidente Dilma Rousseff também estabeleceu para as habitações sociais, como as que pertencem ao programa Minha Casa, Minha Vida, o aumento de R$ 85 mil para R$ 100 mil o valor dos imóveis que se beneficiam da alíquota especial do RET de 1%.
Outra medida prevê R$ 2 bilhões em crédito que será liberado pela Caixa Econômica Federal para que as empresas de pequeno e médio porte (com faturamento anual de até R$ 50 milhões) possam obter recursos de forma antecipada.

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